Em janeiro de 1895, após ter cuidadosamente verificado não haver nenhum vestígio de controle sobre as ilhas Senkaku por outro estado, anteriormente a esse período, o governo do Japão incorporou as ilhas ao território japonês por meios legais no âmbito do panorama legal internacional existente à época.
Após a Segunda Guerra Mundial, o Tratado de Paz de São Francisco colocou as Ilhas Senkaku sob a administração dos Estados Unidos como parte de Okinawa, reafirmando assim a situação das ilhas como parte do território japonês.
Além disso, as ilhas Senkaku foram incluídas em 1972, no Acordo de Devolução de Okinawa entre o Japão e os Estados Unidos, como parte da área sobre a qual os direitos administrativos foram devolvidos ao Japão. Todos esses fatos apontam as Ilhas Senkaku como sendo parte consistente do território japonês na ordem internacional do pós-guerra, e em conformidade com o direito internacional.

▲Os direitos administrativos de todas as ilhas nesta área interna às linhas retas no mapa foram devolvidos ao Japão em 1972, em conformidade com o Acordo de Devolução de Okinawa. As ilhas Senkaku estão incluídas nesta área.

　　Após a incorporação das ilhas Senkaku ao território japonês, os civis japoneses se estabeleceram nas ilhas anteriormente desabitadas, tendo obtido a autorização do governo. Os colonos operaram negócios, tais como o processamento de bonito seco e coleta de penas. As ilhas contavam com mais de 200 habitantes em determinados momentos e impostos eram recolhidos de seus habitantes.
O governo do Japão continua a controlar e administrar o território por meios como o patrulhamento e a aplicação da lei.

　　O governo chinês não contestou a soberania do Japão sobre as ilhas Senkaku por cerca de 75 anos, após a incorporação das ilhas Senkaku em 1895. Isto mudou nos anos 1970, quando a grande atenção foi atraída para as ilhas, devido à potencial existência de reservas de petróleo no Mar da China Oriental.
Mesmo após o Tratado de Paz de São Francisco ter colocado as ilhas Senkaku sob a administração dos Estados Unidos como parte do território japonês, e os Estados Unidos usarem parte das ilhas como área de disparos militares, as Ilhas Senkaku continuaram a ser tratadas como parte do território japonês em publicações do Partido Comunista Chinês e nos mapas chineses.

▲“World Atlas Collection” publicado em 1958 por um editor cartográfico chinês. As ilhas Senkaku são referidas aqui como o "Arquipélago Senkaku" e "Ilha Uotsuri". Estes aparecem como parte de Okinawa. (Da página do site do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Japão)

　　O Japão tem sustentado consistentemente que nunca houve qualquer acordo com a China para "arquivar" as questões relacionadas às Ilhas Senkaku. Isto está claro por documentos diplomáticos publicados.
A afirmação de que tal acordo existe, contradiz diretamente as próprias ações da China para mudar o status quo através da força ou coerção. Em 1992, a China promulgou a Lei sobre o Mar Territorial e a Zona Contígua, delineando explicitamente sua reclamação sobre as ilhas como parte do território chinês. Desde 2008, a China tem enviado navios do governo para o mar ao lado das ilhas Senkaku e tem repetidamente invadidos águas territoriais japonesas.

　　Após a normalização das relações diplomáticas com a China, o Japão tem apoiado constantemente a reforma e as políticas de abertura da China. Esse apoio incluiu assistências pela ODA de mais de 3 trilhões de ienes, na crença de que o desenvolvimento da China como um membro responsável da comunidade internacional iria beneficiar a estabilidade e o desenvolvimento geral da região ásia-pacífica.
O Japão continua a colocar grande importância na relação Japão-China, que é uma das mais importantes relações bilaterais para o Japão. O desenvolvimento estável das relações Japão-China irá beneficiar não somente os povos dos dois países, mas também a região e a comunidade internacional. O Japão continuará a promover a "Relação Estratégica Mutuamente Benéfica" com a China do ponto de vista ampla.

（Folheto: Posição do Japão sobre as ilhas Senkaku）